27/12/2008

Presépio em barro







Feitos em barro de tamanhos natural e sucessivamente. São expostos na Praça principal da cidade durante a ornamentação natalina e vendidos nos demais atelieres dos artesãos.

Cidade do Artesanato em Barro

A população urbana de TRACUNHAÉM em sua maioria dedica-se ao Artesanato de cerâmica, contando com várias Olarias e Atelieres (estabelecimentos produtores). Devido a esta atividade, Tracunhaém tornou-se conhecida nacionalmente e internacionalmente como a cidade do Artesanato em Barro e é um dos pontos turísticos atrativo do Estado de Pernambuco. Localizada na Região Zona da Mata Norte, a 63 Km do Recife-PE, via Br 408.
A cidade se formou e cresceu em torno do trabalho feito em cerâmica, inicialmente utilitária que era vendida nas feiras dos municípios vizinhos. Em Tracunhaém quase todas as casas, crianças, jovens e adultos vêm conservando a tradição de trabalhar com o barro.


ORIGEM DO ARTESANATO: vários anos atrás, Tracunhaém passa por um processo de transformação, na medida em que os artesãos iniciaram a produção de cerâmica figurativa. Dessa nova forma de expressão destacou-se a Família Vieira (Lídia, Toinha, José Antônio, Regina), Severino, e outro(a)s Artesã(o)s como: Antônia Leão, Severina Batista, Baé, Nina, etc....
E hoje há aqueles que combinam o utilitário e o decorativo em moringas, jarros, abajures, cinzeiros ou em formas diversas inspirados na fauna e na flora.

ARTESÃOS

Maria Izaura da Silva (Carminha), natural de Tracunhaém, mãe do Produtor Cultural Gilson do Turismo, conhecida nacionalmente e internacionalmente através das suas Cerâmicas Pintadas. Exerceu a sua função confeccionando e comprando artesanatos de demais colegas artesãs para revender no seu próprio atelier que existia ao lado da sua residência. Foi uma das principais fundadora da Associação dos Artesãos de Tracunhaém. Hoje doméstica do lar e aposentada encontra inativa da sua função de artesã.

José Severino do Carmo (Zequinha do Carmo), natural de Tracunhaém-PE, tio de Gilson do Turismo, irmão de Carminha, trabalhava em serviços braçais (Trabalhador Rural) profissão que exerceu nos Engenhos em Nazaré da Mata e depois continuou durante algum tempo em Tracunhaém.
Tendo o primeiro contato com o barro em Tracunhaém, em 1978 fazendo um São Francisco, o qual foi vendido de imediato. Durante esse tempo recebeu incentivo de outros artistas como por exemplo (Luiz da Môca) e daí pra frente, Zequinha deu continuidade a sua arte, criando e preservando o seu próprio estilo, fazendo imagens sacras, Buchudinhas e Troncos: Tucanos tipos (Cinzeiros), todos tamanhos médios e pequenos. Já tendo conseguido expor e fazer amostras em Recife, Olinda, Caruaru e Campina Grande/PB.
Hoje se encontra inativo por alguns dias devido uma cirurgia no seu olho.
Contato: Rua Nair Bezerra da Silva, nº 113 – B. Centro – Tracunhaém/PE – CEP: 55.805.000 Fone: (081) – 9654-1644

José Antônio do Carmo (Antônio do Carmo), natural de Tracunhaém-PE, tio de Gilson do Turismo, irmão de Carminha e Zequinha do Carmo, trabalhou em serviços braçais (Trabalhador Rural) durante algum tempo em Tracunhaém. Tendo o primeiro contato com o barro em Tracunhaém. Deu continuidade a sua arte, criando e preservando o seu próprio estilo, fazendo imagens profanas, trabalhadores Rurais e animais todos em tamanhos médios e pequenos. Possuiu seu próprio atelier, tornou-se funcionário público por alguns anos e ficou inativo na sua função de artesão. Hoje exerce a sua função de sacerdote na religião católica do nosso município.
Genival do Carmo (Freguês) - Foto - natural de Tracunhaém-PE, tio de Gilson do Turismo, irmão de Carminha, trabalhava para outros artesãos no passado. Hoje, continua criando e preservando o seu próprio estilo, fazendo peças decorativas e Cinzeiros de todos tamanhos para hotéis, residências, aniversários, restaurantes e demais do estado de Pernambuco e Nordeste. Contato: Rua 01 Loteamento Carlos Lapa – Tracunhaém/PE – CEP: 55.805.000 Fone: (081) – 9408-3809

José Joaquim da Silva (Zezinho de Tracunhaém) natural de Vitória de Santo Antão/PE, onde trabalhava como camponês. Vindo de Vitória à Nazaré da Mata, passou a ser servente de pedreiro, como engenhoso que é, passou a observar e se interessar pelo serviço, terminando aprendendo a profissão.
Por incrível que pareça, foi em Nazaré da Mata que Zezinho pegou um bolo de barro e sentiu a força criadora e começou a fazer peça que expressava a sua profissão de (camponês). E por incentivo de Marliete Pessoa (pessoa que o incentivou) veio a Tracunhaém, onde pode dar expansão ao seu trabalho.
Mais tarde, criando santos de tamanho médio e grande, Zezinho adquiriu um bom conceito como artista. Zezinho já fez exposição em Nazaré da Mata, Campina Grande, Salvador, Recife, Olinda, Garanhuns, São Paulo e Rio de Janeiro. Tem Peças expostas em várias Museus do País, como também no Palácio do Planalto em Brasília imagens de Santa Bárbara, Nossa Senhora da Conceição e Santo Antônio e outra Imagem de Santo Antônio (padroeiro) de 2,50 cm na Entrada de Tracunhaém. Em 2008 o meu colega recebeu o título Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco – Fundarpe, foi um prestígio para mim (Gilson do Turismo) por tê-lo ajudado nos procedimentos da sua inscrição no Registro de Patimônio Vivo 2007.

Nilson Tavares (Nilson do Boneco) sua confecção são imagens sacras de tamanhos variados, conhecido nacionalmente através da sua arte. Já participou de várias exposições no Estado de PE, SP, RJ e outros. Hoje, devidos as grandes encomendas a sua vendagem é no seu próprio Atelier ou entrega através de Transportadoras.
Rua Antonio Felipe de Souza, s/n - B. Centro – Tracunhaém/PE.

26/12/2008

Recepção da Equipe Rede Globo

CENTRO DE ARTESANATOS EM BARRO
Casa 97, um Prédio antigo pertencente à Fundarpe, localizado no Centro da cidade composto por um Salão com exposição e vendas de Artesanato em barro e madeira de vários Artesãos de Tracunhaém, Inaugurado em 2000, como Centro de Artes Regional e contou com a presença da Equipe de Reportagem da Rede Globo e apresentação do Caboclinho dos Coités de Tracunhaém.
Em 2005, surgiu uma nova direção no prédio composto por um Grupo de Artesãos local e renomeou de ECAL (Espaço Cultural Antônia Leão) em homenagem a Artesã antiga falecida, nascida em 1914 em nossa cidade. Aos dez anos de idade fazia bichinhos de barro e vendia nas feiras das cidades circunvizinhas de nossa região.


BOM DIA PERNAMBUCO, Programa gravado ao vivo, às 07:00h, em 2007, em frente à Matriz de Santo Antônio e Praça Costa Azevedo de Tracunhaém-PE, com a apresentação da dança Afro do Grupo de Teatro e Dança Maracabarro, exposição dos Bonecos de Madeira do Sr Heleno de Tracunhaém e confecção ao vivo das artes decorativas do Artesão Jair Monteiro de Tracunhaém e participação dos moradores local na votação da Urna Eletrônica da Rede Globo.


PROGRAMA PERNAMBUCO QUERO TE VER (Rede Globo), realizado em frente à Matriz de Santo Antônio e Praça Costa Azevedo em nosso Município, no dia 27/08/05, exposição de artesanatos em barro, madeiras, tecidos, etc.. dos Artesãos local e as cidades de Condado e Aliança participantes do evento; e apresentações ao vivo dos Grupos Culturais de Tracunhaém (Grupo de Teatro e Dança Maracabarro), Condado (Sociedade Musical) e Aliança (Cavalo Marinho).

Arte popular


Banda Forró Pé-de-Serra feitos em madeira pelo Artesão Sr Heleno conhecido nacionalmente através dos seus bonecos no munícipio de Tracunhaém-PE.

07/11/2008

Maracatus Rurais / Baque Solto









Cujo desfile evoca os cortejos soberanos negros. É uma exclusividade do Carnaval Pernambucano / Tracunhaense, e é remanescente do antigo reinado do Congo. A dança evoca o banzo africano em terras estranhas é bamboleante imitando o movimento do mar, ocorre durante o ciclo carnavalesco ou apresentações particulares em determinados eventos.
O cortejo do maracatu é aberto por um mestre-caboclo, duas fileiras de caboclos com lanças nas mãos, o rei e a rainha são protegidos por uma umbela ou guarda-sol, o porta-estandarte, vassalos, embaixadores. Em seguida a dama de passo, as baianas, Reis - amar, a boneca enfeitada entre archeiros e iluminarias, acompanham o cortejo dançando. E, por fim, os batuqueiros com seus instrumentos musicais (tarol, surdo, cuíca, agongue, ganzás, metais de sopro) e o mestre/contra-mestre cantam loas e ordena a sua nação através de um apito e bastão.
Em Tracunhaém, destaca-se o Maracatu Estrela de Tracunhaém, Maracatu Leão Misterioso, Maracatu Leão de Ouro, Maracatu Pavão Dourado, Maracatu Águia Formosa, Maracatu Leão Formoso e Maracatu Estrela da Serra.

30/10/2008

Caboclinho dos Coités - Tracunhaém

Caboclinho é um dos antigos bailados popular do Brasil. Trata-se de uma dança marcada pela agilidade, destreza e desenvoltura do participante, fruto de uma coreografia rica, cujos movimentos são de abaixar e levantar, saltos e troca-pés (apoio nas pontas dos pés e calcanhares). É uma reminiscência de um antigo desfile de indígena, observado desde o século XVI.
Em Tracunhaém, temos o Caboclinho dos Coités, o único, fundado em 08 de setembro de 1973. Logo, quando surgiu era chamado de Tribo Aritana, referente a novela que passava na época, anos depois mudou para o nome atual em prol uma fonte d’água conhecido por “Açude dos Coités” próximos as terras da Fazenda Santa Cruz (Carpina) e o Trevo de Tracunhaém.
Hoje apresenta durante o Carnaval do município, Recife e demais cidades da Região da Mata Norte, e fazem apresentações particulares em demais eventos.
A agremiação faz coreografias que podem ser dançados individualmente e coletivamente acompanhados por música leve e ligeira executados pelos seus instrumentos (tarol, pífano, ganzás) e além dos versos do mestre de loa.



16/09/2008

Cultura Popular com grande risco de extinção


Bloco Rural Caravana Andaluza, situado no Engenho Abreus de Tracunhaém, fundado em 09 de setembro de 1963. Com grandes dificuldades, durante o período carnavalesco é destaque no município e nas cidades Mata Norte de Pernambuco. Geralmente é formado por moradores dos Engenhos da Região Mata Norte de Pernambuco. É uma exclusividade do carnaval pernambucano e é remanescente dos antigos festejos carnavalescos existente na Zona Canavieira. A dança evoca movimentos bamboleantes e circulares formada por duas fileiras.
Hoje principalmente em Tracunhaém, a comunidade participa maciçamente no percurso e nas evoluções destes blocos nas principais ruas de nossa cidade durante os ensaios e apresentações carnavalescas das nossas raras caravanas existentes.

15/09/2008

Boi Milagroso do Engenho Trapuá



É um ato ou dança pastoril ligado à forma de teatro hierático das festas de natal e reis; é o mais puro dos espetáculos populares nordestinos. Sua origem perdeu-se no passado, mas não resta dúvida de que se trata de uma aglutinação de reisados em torno de um reisado principal, que tem como morte e a ressurreição do boi.
Apesar o folguedo fazer parte do ciclo natalino, é também apresentado durante o Carnaval da Região da Zona da Mata de Pernambuco. A orquestra que acompanha os personagens é formada por um surdo, um tarol, um gonguê, um ganzá e uma cuíca. Entre os personagens humanos estão: o mestre de loas, caçadores, catirinas, a dama com a boneca enfeitada, porta-estandarte, diretores e outros. Entre as duas fileiras de burras fica o boi (principal).
Em Tracunhaém, destaca-se o Boi Milagroso do Engenho Trapuá e Boi Teimoso da Cohab - desativado (ambos tradicionais da zona rural); Boi da Mãe e Boi dos Marchantes (ambos os Blocos acompanhados por Orquestras de Frevo e Carro de som).