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28/12/2011
MARIA AMÉLIA, Patrimônio Vivo 2011
Pernambuco tem três novos Patrimônios Vivos da Cultura Popular.
Os mais novos contemplados foram anunciados nessa terça-feira (27.12.2011) pelo Conselho Estadual de Cultura e a Fundarpe.
A ceramista de Tracunhaém, Maria Amélia, o coquista Mestre Galo Preto, de Olinda, e o Maracatu Estrela de Ouro, de Aliança, são os mais novos componentes do seleto grupo de pessoas ou instituições de destaque na cultura popular, a ostentar o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. A escolha se deu após a leitura e avaliação de ampla documentação dos mais de 100 processos de candidatos habilitados a participar da edição 2011 do concurso público, da capital e do interior. Todos eles foram indicados por entidades culturais, prefeituras e secretarias municipais de cultura, depois de comprovados pelo menos 20 anos de atuação no fomento à cultura popular e tradicional.
Com os 3 eleitos de 2011 para receber o título, sobe para 27 o número de Patrimônios Vivos de Pernambuco em atuação no Estado.
A inscrição de Maria Amélia foi elaborada pelo Produtor Cultural "Gilson do Turismo" e indicada pelo Ponto de Cultura Andaluza na cidade de Tracunhaém-PE.
MARIA AMÉLIA DA SILVA – Ceramista de Tracunhaém
Com 88 anos de idade, MARIA AMÉLIA DA SILVA é pioneira na arte ceramista do município pernambucano de Tracunhaém e detém, de maneira sólida, conhecimentos e técnicas necessárias para a produção e preservação de aspectos da cultura tradicional do barro, no referido município.
Sob a influência de seu pai (João Bezerra da Silva, conhecido popularmente como Mestre Dunde), Maria Amélia começou a transformar barro em bichos e bonecos com oito anos de idade. Mestre Dunde era louçeiro e produzia panelas, jarros, bacias, etc. para vender nas feiras livres da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Foi no ambiente das feiras que Maria Amélia buscou inspiração para o que veio a ser a sua marca enquanto artesã. Através de quadros de santos espalhados nas feiras, Maria Amélia escolheu dedicar-se à construção de imagens de santos católicos, destacando-se as imagens de São João do Carneirinho, Nossa Senhora do Rosário, Rainha do Céu, São Francisco, Santa Luzia, São José e São Pedro. Suas obras medem de 50 a 70 cm e possuem uma expressão facial simples, mas comovedora. Os mantos são pregueados e largos, uma marca registrada sua que empresta certa imponência à imagem, facilmente identificada, diferenciada e primitiva do surgimento do artesanato em barro na cidade de Tracunhaém.
Sua história de vida no seio de sua comunidade e sua contribuição sócio-cultural para a cidade de Tracunhaém é refletida em várias exposições em cidades brasileiras como Brasília e Rio de Janeiro e em países como Inglaterra e França. Somados a isso, inúmeros livros, matérias de jornais e revistas.
Maiores Informações e Fonte - http://www.fundarpe.pe.gov.br/pernambuco-tem-tres-novos-patrimonios-vivos-da-cultura-popular#enviamail
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